Bem Vindo

"Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras." (William Shakespeare)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CURIOSIDADES


Você sabia que :

Até 1887, acreditava-se ser a menor partícula de matéria que se pudesse obter.

Naquele ano, o cientista inglês Joseph John Thomson anunciou a existência do elétron, mil vezes menor que o menor átomo conhecido, o do hidrogênio.


Curiosidade
Hoje, sabemos que o tamanho do átomo é de 10.000 a 100.000 vezes maior que o seu núcleo. Para efeito de comparação, podemos imaginar o núcleo atómico como uma formiga no centro de um estádio como o Maracanã (dos maiores estádios do mundo, situado no Brasil)

Elementos não citados:

43     technetium (1936)
85     astatine (1940)
93     neptunium (1940)
94     plutonium (1940)
95     americium (1944)
96     curium  (1944)
97     berkelium (1949)
98     californium (1950)
99     einsteinium (1952)
100   fermium (1952)
101   mendelevium (1955)
102   nobelium (1958)
103   lawrencium (1961)
104   ruterfordium (1969)
105   hahnium (1970)
106   seaborgium (1974)
116   sem nome (1999)

118   sem nome (1999).


TAMBÉM


·         Os elementos da família do carbono (grupo 14 da Tabela Periódica) constituem 27,7% da crosta do nosso planeta. 
·         O hidrogénio é o elemento mais abundante no universo e que foi a partir dele que os outros elementos químicos se formaram através de processos de fusão nuclear ocorridos em estrelas das dimensões do Sol e de dimensões maiores.
·         Os nomes dos elementos químicos têm diversas origens. Dez deles são muito antigos, 8 têm o nome de corpos celestes, 10 referem-se a seres mitológicos, 13 têm nomes de minerais, 9 têm a ver com a cor, 10 mencionam o lugar geográfico onde foram encontrados, 14 referem-se ao País em que as descobertas foram feitas, 16 têm nomes de acordo com algumas características do elemento e 14 têm o nomes de cientistas e os mais recentes, 6, têm a numeração em latim.
·         A vitamina D é fixada no organismo através de reacções fotoquímicas e que para isso é necessário apanhar sol.
·         O que resulta da emulsão do azeite no vinagre por acção da gema de ovo é a maionese.
·         Por que é que o milho das pipocas rebenta? 
O milho é muito duro e contém pequenas bolhas de ar no interior. Quando o milho aquece, o ar retido no interior dilata e ao expandir-se, aumenta mais de 20 vezes o seu volume. As moléculas do ar movimentam-se com rapidez e pressionam cada vez mais fortemente as paredes resistentes das pequenas bolhas, até que elas se rompem e os grãos de milho explodem em pipocas leves e macias.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TABELA PERIÓDICA

No ano de 1829, Döbereiner reuniu os elementos parecidos em grupos de 3 componentes.
Cada grupo recebeu o nome de tríade. A massa atômica de um elemento era aproximadamente a média aritmética das massas atômicas dos dois outros elementos.
Exemplos:
Li = 7u Na = 23u K = 39u


Já no ano de 1863, Chancourtois dispôs os elementos numa espiral traçada nas paredes de um cilindro, em ordem crescente de massas atômicas. Tal classificação recebeu o nome de parafuso telúrico.

Já, em 1864, Newlands dispôs os elementos em colunas verticais de sete elementos, em ordem crescente de massas atômicas, observando que de sete em set elementos havia repetição das propriedades, fato que recebeu o nome de Lei das Oitavas.


Finalmente, em 1869, Mendeleev apresentou uma classificação, que é a base da classificação periódica moderna, colocando os elementos em ordem crescente de suas massas atômicas, distribuídos em oito faixas horizontais (períodos) e doze colunas verticais (famílias). Verificou que as propriedades variavam periodicamente à medida que aumentava a massa atômica.
Na tabela periódica moderna, os elementos são colocados em ordem crescente de número atômico.

E chegando após grandes descobertas e estudos a nossa conhecida tabela periódica.


Podemos ver de forma melhor e explicada cada parte no link abaixo:

Elaboração 
Os elementos são colocados em faixas horizontais (períodos) e faixas verticais (grupos ou famílias).
Em um grupo, os elementos têm propriedades semelhantes e no período as propriedades são diferentes. Na tabela há sete períodos.
Os grupos são numerados de 0 a 8. Com exceção dos grupos 0 e 8, cada grupo está subdividido em dois subgrupos, A e B. O grupo 8 é chamado de 8B e é constituído por três faixas verticais.
Modernamente, cada coluna é chamada de grupo. Há, portanto, 18 grupos numerados de 1 a 18.

Posição dos Elementos na Tabela Periódica


Elementos representativos ou típicos (o último elétron é colocado em subnível s ou p): grupos A. Estão nos extremos da tabela.

Elementos de transição (o último elétron é colocado em subnível d; apresentam subnível d incompleto): grupos 1B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B. Estão localizados no centro da tabela periódica.

Elementos de transição interna (o último elétron é colocado em subnível f; apresentam subnível f incompleto). Estão divididos em duas classes:

– Lantanídeos (metais terras raras): grupo 3B e 6º período. Elementos de Z = 57 a 71.
– Actinídeos: grupo 3B e 7º período. Elementos de Z = 89 a 103.
Gases nobres: grupo zero ou 8A ou 18.

Os grupos mais conhecidos são:
1A: metais alcalinos
2A: metais alcalino-terrosos
6A: calcogênios
7A: halogênios

sábado, 17 de setembro de 2011

Modelo atômico atual

O atual modelo atômico, baseia-se nos anteriores com estudos aprofundados e ideias dos pensadores.
Modelo atômico atual


Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas:

K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.

As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.

Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:

Nível de energia
Camada
Número máximo de elétrons
K
2
L
8
M
18
N
32
O
32
P
18
Q
2 (alguns autores admitem até 8)

Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente de energia.

O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnivel de energia, também foi determinado experimentalmente:
energia crescente
---------------------------------->

Subnível
s
p
d
f
Número máximo de elétrons
2
6
10
14

O número de subníveis que constituem cada nível de energia depende do número máximo de elétrons que cabe em cada nível. Assim, como no 1ºnível cabem no máximo 2 elétrons, esse nível apresenta apenas um subnível s, no qual cabem os 2 elétrons. O subnível s do 1º nível de energia é representado por 1s.

Como no 2º nível cabem no máximo 8 elétrons, o 2º nível é constituído de um subnível s, no qual cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual cabem no máximo 6 elétrons. Desse modo, o 2º nível é formado de dois subníveis, representados por 2s e 2p, e assim por diante.
Resumindo:

Nível
Camada
Nº máximo de elétrons
Subníveis conhecidos
K
2
1s
L
8
2s e 2p
M
18
3s, 3p e 3d
N
32
4s, 4p, 4d e 4f
O
32
5s, 5p, 5d e 5f
P
18
6s, 6p e 6d
Q
2 (alguns autores admitem até 8)
7s 7p

Linus Carl Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na sequência das diagonais.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Átomos

Átmos são todas as substâncias são feitas de matéria e a unidade fundamental da matéria é o átomo. O átomo constitui a menor partícula de um elemento. O átomo é composto de um núcleo central contendo prótons (com carga positiva) e nêutrons (sem carga). Os elétrons (com carga negativa e massa insignificante) revolvem em torno do núcleo em diferentes trajetórias imaginárias chamadas órbitas.

Os atomistas na antiga Grécia
Por volta de 450 a.C. os átomos de Demócrito (cerca de 460 Antes de Cristo - 370 Antes de Cristo) deveriam atender às seguintes condições:
§  Os átomos constituiriam toda e qualquer matéria;
§  Os átomos seriam qualitativamente iguais, diferindo apenas na forma, no tamanho, e na massa.
Para Demócrito, a grande variedade de materiais na natureza provinha dos movimentos dos diferentes tipos de átomos que, ao se chocarem, formavam conjuntos maiores gerando diferentes corpos com características próprias. Algumas idéias de Demócrito sobre os átomos:
§  Água: formada por átomos ligeiramente esféricos (a água escoa facilmente).
§  Terra: formada por átomos cúbicos (a terra é estável e sólida).
§  Ar: formado por átomos em movimento no ar se movimenta - ventos.
§  Fogo: formado por átomos pontiagudos (o fogo fere).
§  Alma: formada pelos átomos mais lisos, mais delicados e mais ativos que existem.
§  Respiração: era considerada troca de átomos, em que átomos novos substituem átomos usados.
§  Sono: desprendimento de pequeno número de átomos do corpo.
§  Coma: desprendimento de médio número de átomos do corpo.
§  Morte: desprendimento de todos os átomos do corpo e da alma.
Os fundamentos de Demócrito para os átomos foram tomando corpo com o passar do tempo. Epicoto (341 a.C. - aproximadamente 270 a.C.) complementou suas idéias ao sugerir que haveria um limite para o tamanho dos átomos, justificando assim, a razão de serem invisíveis.
Acreditava-se que a matéria seria constituída de elementos da natureza como fogo, água, terra e ar que misturados em diferentes proporções, resultariam em propriedades físico-químicas diferentes.
Leucipo e Demócrito imaginaram que a matéria não poderia ser dividida infinitamente, mas partindo-a várias vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena: uma esfera indivisível, impenetrável e invisível. Com a ajuda de Lucrécio, a idéia dos filósofos teve rápida propagação.

Os modelos atômicos são descobertos e estudados por vários pensadores.


Modelo de Dalton


John Dalton, em 1803, criou um modelo que retomava o antigo conceito dos gregos. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira.

O modelo atômico de Thomson

 Thomson descobriu os elétrons em 1897 por meio de experimentos envolvendo raios catótidos em tubos crokes. Thomson, ao estudar os raios catódicos, descobriu que estes são afetados por campos elétricos e magnéticos, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa, os elétrons.
O átomo consistiria de vários elétrons incrustados e embebidos em uma grande partícula positiva, como passas em um pudim. O modelo atômico do "pudim com passas" permaneceu em voga até a descoberta do núcleo atômico por Rutherford.

O modelo atômico de Rutherford




Em 1911, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava diretamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário.
A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:
No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
O núcleo tem carga elétrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajetória.
Pelo modelo atômico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas elétricas positivas (prótons), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).
Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena região do núcleo.
Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês Niels Bohr o completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os elétrons giravam em órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos atômicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado núcleo, contendo prótons e nêutrons, serve para explicar um grande número de observações sobre os materiais.

Os átomos e os Íons são compostos de:
Prótons: carga positiva, fica dentro do núcleo.
Nêutrons: carga neutra, fica dentro do núcleo.
Elétrons: carga negativa, fica nos orbitais em volta do núcleo.




Contendo basicamente a diferença da carga,ou seja,que perderam ou ganharam elétrons e agora já não são mais neutros eletronicamente.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Matéria

Matéria é basicamente algo que possui massa, ocupa lugar no espaço e estar sujeito a inércia. 
Propriedades da Matéria

São caracteristicas que em conjuntos irão definir a sua espécie. Podemos dividir em tres grupos, gerais, funcionais e específico.


*Gerais
  São propriedades inerentes a toda espécie de matéria.

  • Massa: é a medida da quantidade de matéria.
  • Extensão: é o espaço que a matéria ocupa, o seu volume.
  • Inércia: é a propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma força interfira e modifique esse estado.
  • Impenetrabilidade: duas porções de matéria não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço.
  • Divisibilidade: toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição, até um certo limite ao qual chamamos de átomo.
  • Compressibilidade: sob a ação de forças externas, o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir.
  • Elasticidade: Dentro de um certo limite, se a ação de uma força causar deformação da matéria, ela retornará à forma original assim que essa força deixar de agir.
  • Porosidade: a matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços (poros) entre as partículas que formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou menores, tornando a matéria mais ou menos densa.
*Funcionais

São propriedades comuns a determinados grupos de matéria, identificados pela função que desempenham.Ex.: ácidos, bases, sais, óxidos, álcoois, aldeídos, cetonas.


*Específicas



São propriedades individuais de cada tipo particular de matéria.
Podem ser: organolépticas, químicas ou físicas.



Estados Físicos

Suas propriedades é dividida em três estados: Sólido, Líquido e Gasoso.


  • O sólido é quando as partículas elementares se encontram fortemente ligadas, e o corpo possui tanto forma quanto volume definidos;
  • O estado líquido, no qual as partículas elementares estão unidas mais fracamente do que no estado sólido, e no qual o corpo possui apenas volume definido;
  • O estado gasoso, no qual as partículas elementares encontram-se fracamente ligadas, não tendo o corpo nem forma nem volume definidos.
Mudanças de estados.

Conforme imagem abaixo segue as trocas de estados possíveis:



                                                                  FENÔMENOS


Podemos definir fenômeno como tudo que ocorre com a matéria no Universo. Desde o movimento das Galáxias, desenvolvimento dos seres vivos até a sua decomposição é considerado fenômeno. Portanto podemos definir fenômeno como qualquer fato observável que ocorra na natureza ou que seja provocado experimentalmente. Desta forma, são fenômenos: aparecimento do raio, o som do rádio, uma folha de árvore caiando, o fogo queimando a mata, o derretimento da pedra de gelo, um avião voando, etc.
Os fenômenos podem ser classificados em físicos e químicos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Introdução a Química

A Química juntamente com a Física, Biologia e Ciências Naturais, firmou-se como ciência no transcorrer do século XVII.

  • Na Pré História com a fabricação de substâncias que sofriam transformações, um exemplo é a combustão ( a descoberta do fogo).
  • Alquimia, como a precursora da química. Era uma mistura de ciência, arte e magia. Buscavam elixin da longa vida e busca pelo ouro como perfeição divina.
Temos como o pai desta matéria tão envolvente o incrível Lavoisier. Química é bem diferente do que pensamos, pois é uma ciência de longa escala, pois abrange vários assuntos de nosso cotidiano, com o principal foco, a transformação de matérias e a criação de energia. O mais legal que são reações da 
Natureza  e com seu estudo podem trazer benefícios a nossa vida.

O grande uso destes conhecimentos trouxe-nos grandes descobertas que propuseram maiores facilidades no dia dia. Desde os primórdios onde o homem pré histórico usava esses conhecimentos por exemplo para difundir metais e dele conseguir a criação de novas ferramentas, já os Egípcios  utilizavam  esses conhecimentos na destilação e fermentação para produção de bebidas como a cerveja.

Atualmente com o grande desenvolvimento de técnicas e novas descobertas estamos com um número enorme de métodos e antídotos contra doenças que antes era fatal, sem contar na praticidade que temos em todas as nossas ações é proveniente da descoberta das transformações realizadas por processos químicos 

Neste assunto podemos abordar diversas áreas tipo:
  •  Termoquímica
  •  Bioquímica
  •  Fisico-Química
  •  Química Orgânica
  •  Radioatividade
  •  Oxido-redução
  •  Isomeria
  •  Equilíbrio Iônico