Átmos são todas as substâncias são feitas de matéria e a unidade fundamental da matéria é o átomo. O átomo constitui a menor partícula de um elemento. O átomo é composto de um núcleo central contendo prótons (com carga positiva) e nêutrons (sem carga). Os elétrons (com carga negativa e massa insignificante) revolvem em torno do núcleo em diferentes trajetórias imaginárias chamadas órbitas.
Os atomistas na antiga Grécia
Por volta de 450 a.C. os átomos de Demócrito (cerca de 460 Antes de Cristo - 370 Antes de Cristo) deveriam atender às seguintes condições:
§ Os átomos constituiriam toda e qualquer matéria;
§ Os átomos seriam qualitativamente iguais, diferindo apenas na forma, no tamanho, e na massa.
Para Demócrito, a grande variedade de materiais na natureza provinha dos movimentos dos diferentes tipos de átomos que, ao se chocarem, formavam conjuntos maiores gerando diferentes corpos com características próprias. Algumas idéias de Demócrito sobre os átomos:
§ Água: formada por átomos ligeiramente esféricos (a água escoa facilmente).
§ Terra: formada por átomos cúbicos (a terra é estável e sólida).
§ Ar: formado por átomos em movimento no ar se movimenta - ventos.
§ Fogo: formado por átomos pontiagudos (o fogo fere).
§ Alma: formada pelos átomos mais lisos, mais delicados e mais ativos que existem.
§ Respiração: era considerada troca de átomos, em que átomos novos substituem átomos usados.
§ Sono: desprendimento de pequeno número de átomos do corpo.
§ Coma: desprendimento de médio número de átomos do corpo.
§ Morte: desprendimento de todos os átomos do corpo e da alma.
Os fundamentos de Demócrito para os átomos foram tomando corpo com o passar do tempo. Epicoto (341 a.C. - aproximadamente 270 a.C.) complementou suas idéias ao sugerir que haveria um limite para o tamanho dos átomos, justificando assim, a razão de serem invisíveis.
Acreditava-se que a matéria seria constituída de elementos da natureza como fogo, água, terra e ar que misturados em diferentes proporções, resultariam em propriedades físico-químicas diferentes.
Leucipo e Demócrito imaginaram que a matéria não poderia ser dividida infinitamente, mas partindo-a várias vezes, chegaríamos a uma partícula muito pequena: uma esfera indivisível, impenetrável e invisível. Com a ajuda de Lucrécio, a idéia dos filósofos teve rápida propagação.
Os modelos atômicos são descobertos e estudados por vários pensadores.
Modelo de Dalton

John Dalton, em 1803, criou um modelo que retomava o antigo conceito dos gregos. Ele imaginou o átomo como uma pequena esfera, com massa definida e propriedades características. Dessa forma, todas as transformações químicas podiam ser explicadas pelo arranjo de átomos. Toda matéria é constituída por átomos. Esses são as menores partículas que a constituem; são indivisíveis e indestrutíveis, e não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos. As transformações químicas ocorrem por separação e união de átomos. Isto é, os átomos de uma substância que estão combinados de um certo modo, separam-se, unindo-se novamente de uma outra maneira.
O modelo atômico de Thomson

Thomson descobriu os elétrons em 1897 por meio de experimentos envolvendo raios catótidos em tubos crokes. Thomson, ao estudar os raios catódicos, descobriu que estes são afetados por campos elétricos e magnéticos, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa, os elétrons.
O átomo consistiria de vários elétrons incrustados e embebidos em uma grande partícula positiva, como passas em um pudim. O modelo atômico do "pudim com passas" permaneceu em voga até a descoberta do núcleo atômico por Rutherford.
O modelo atômico de Rutherford


Em 1911, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioativos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava diretamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário.
A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:
No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
O núcleo tem carga elétrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajetória.
Pelo modelo atômico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas elétricas positivas (prótons), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).
Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena região do núcleo.
Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês Niels Bohr o completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os elétrons giravam em órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos atômicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado núcleo, contendo prótons e nêutrons, serve para explicar um grande número de observações sobre os materiais.
Prótons: carga positiva, fica dentro do núcleo.
Nêutrons: carga neutra, fica dentro do núcleo.
Elétrons: carga negativa, fica nos orbitais em volta do núcleo.
Contendo basicamente a diferença da carga,ou seja,que perderam ou ganharam elétrons e agora já não são mais neutros eletronicamente.
Nêutrons: carga neutra, fica dentro do núcleo.
Elétrons: carga negativa, fica nos orbitais em volta do núcleo.
Contendo basicamente a diferença da carga,ou seja,que perderam ou ganharam elétrons e agora já não são mais neutros eletronicamente.
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